A essa altura, todo usuário de internet já sabe que tem que tomar cuidado com o que posta nas redes sociais.
Hoje em dia, é possível ser demitido ou até responder criminalmente por causa de fotos embaraçosas ou comentários polêmicos feitos em redes como Twitter, Facebook ou Orkut.
Mas tão importante quanto a “etiqueta” online é a proteção da própria privacidade. Dados pessoais expostos em redes sociais podem ajudar estelionatários a falsificar documentos e a praticar o roubo de identidade, conseguindo, por exemplo, pegar empréstimos em nome da vítima. Algumas informações podem fornecer pistas a respeito de senhas de banco ou de e-mail, e outras permitem a sequestradores e ladrões traçar um panorama completo da rotina da vítima e do melhor momento para atacar.
Para saber o que pode ser tranquilamente compartilhado, basta se perguntar: “eu dividiria essa informação com alguém que acabei de conhecer?” Veja a seguir 7 tipos de informação que o internauta não deve divulgar nas redes sociais:
Data e local de nascimento: informar o dia e o mês de nascimento não é um grande problema, mas ao fornecer o ano e a cidade natal, o internauta pode facilitar a vida dos falsários interessados em roubar sua identidade. Combinados a outras informações, esses dados cadastrais possibilitam a fraude de documentos.
Fotos e dados familiares: cuidado com o excesso de fotos, principalmente de pessoas que costumam ser visadas por sequestradores ou golpistas, como os filhos pequenos e os pais idosos. Uma foto do filho de 3 anos com o uniforme da escola no primeiro dia de aula pode ser um convite para que um criminoso saiba onde abordá-lo diariamente.
Currículo completo: algumas informações a respeito da carreira podem ser facilitadores na aprovação de crédito e acabar ajudando estelionatários a pedirem empréstimos em nome da vítima, por exemplo.
Evite dar informações de trabalho fora de redes profissionais, como o LinkedIn. E mesmo nelas, prefira expandir detalhes sobre sua carreira apenas enquanto estiver buscando emprego, recolhendo-os após ser contratado.
Planos de viagem: é normal querer compartilhar com os amigos a empolgação de uma viagem que está por vir, ou então postar as fotos do passeio in loco.“Faltam 3 dias para Nova York!” ou “Machu Picchu, aí vou eu!” podem ser manifestações espontâneas de alegria, ou sinalizadores de que a sua casa estará vazia durante um bom tempo. É melhor dividir a experiência apenas na volta.
Indicações “acidentais” sobre os seus passos: há quem utilize as redes sociais, especialmente o Twitter, para informar sobre todos os passos, desde o lugar onde se encontra até o que está fazendo. Assim como na dica anterior, essa atitude pode atrair a atenção de criminosos interessados em monitorar a vida do internauta, agindo como verdadeiros “olheiros” virtuais.
Dicas de senha: ao cadastrar uma senha em um site qualquer, o usuário frequentemente é solicitado a criar uma pergunta para lembrá-la em caso de esquecimento. Crie perguntas pouco óbvias, e evite compartilhar informações que levem criminosos a adivinhar a resposta - o nome de solteira da sua mãe, sua canção favorita, o nome do seu cachorro.
Em muitos sites, dados facilmente encontrados numa página pessoal (como a data de nascimento) e a pergunta de segurança é tudo que crackers precisam para redefinir uma senha e acessar as informações pessoais e bancárias de outra pessoa.
Endereço e telefone: não deveria nem ser necessário dizer. Ao entregar de bandeja seu endereço residencial ou comercial, o internauta pode estar facilitando não só o roubo de identidade, mas também se tornando mais vulnerável a sequestros ou golpes telefônicos. Telefone comercial pode ser uma exceção, caso o perfil na rede social seja usado com propósitos profissionais.
Fonte: Revista Info