Ontem, quarta-feira (18/01), foi uma data importante, tanto para nós, internautas, quando para todas as empresas que dependem da internet para viver. Chamado de "Blackout Wednesday", o dia representou um grande protesto contra o SOPA, projeto de lei estadunidense que visa diminuir a pirataria na internet, mas que é considerado um grande golpe contra a liberdade de expressão na web. Diversos sites aderiram à manifestação, cada um à sua maneira, tirando conteúdo do ar ou colocando tarjas pretas em suas páginas.
O Google não ficou de fora dessa. Porém, ao invés de adotar o blackout, escolheu outra forma de protesto. Sua página inicial (global) estava normal, mas havia um link, logo abaixo do campo de pesquisa do buscador, com os dizeres "Diga ao congresso: Por favor, não censurem a web!". Esse link levava o usuário a outra página que continha informações e dados sobre o Stop Online Piracy Act.
A Wikipedia garantiu seu lugar contra o SOPA. Ao tentar entrar em sua página global, o usuário era automaticamente redirecionado para outro endereço. Nele, a frase "Imagine um mundo sem conhecimento gratuito" está estampada, seguida de outra que diz: "Por mais de uma década, gastamos milhões de horas contruindo a maior enciclopédia da história humana. Agora, o congresso dos EUA está considerando uma legislação que pode danificar fatalmente a liberdade e abertura da internet". Também há um link para se informar melhor sobre o projeto de lei.
A página do Mozilla também quis bater de frente com o congresso americano, ficando fora do ar. Em letras grandes e brancas, contrastantes com o fundo negro, os dizeres "Proteja a internet! Nos ajude a parar a legislação de censura a internet" mostram o empenho da empresa contra o Stop Online Piracy Act. Também há links para que o usuário se informe.
Mark Zuckerberg, do Facebook, também se pronunciou a respeito. Por meio de um post em seu perfil na rede social, ele disse que "não podemos deixar que leis medíocres atrapalhem o desenvolvimento da Internet. O Facebook é contra o SOPA e o PIPA, e sempre seremos contra leis que tentem violar os direitos da internet".
Aqui no Brasil, também houve manifestação de sites contra o SOPA. É o caso do IDEC, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Ao entrar no site do órgão, uma pequena janela aparecia ao centro, deixando o site escuro. Nela, há os dizeres “blackout contra o #SOPA” e outros dizendo que o IDEC apóia os protestos anti-SOPA.
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